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29 de abril de 2016 ADM0

Um estudo detalhado dos gradientes de idade e metalicidade dos aglomerados no halo oeste da Pequena Nuvem de Magalhães (SMC) mostra a importância de separar as várias populações estelares e sugere que a SMC poderia estar em sua primeira passagem próxima da Via Láctea, contrariando o cenário orbital clássico.

O primeiro autor desse trabalho aceito para publicação na revista Astronomy & Astrophysics (https://arxiv.org/abs/1604.03086) é o Dr. Bruno Dias, atual pós-doutorando no European Southern Observatory (ESO). Os co-autores são; Leandro Kerber (UESC), Beatriz Barbuy (IAG/USP), Eduardo Bica (IF/UFRGS) e Sergio Ortolani (Università di Padova).

Essa pesquisa recebeu o foco da revista New Scientist que publicou recentemente um artigo destacando os resultados do grupo (https://goo.gl/IAbapu).


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21 de março de 2016 ADM0

A relação ente a Habitabilidade e o campo Magnético do Sol Jovem é tema de Artigo com muita repercussão de Astrônomos Brasileiros

Cerca de quarto bilhões de anos atrás a vida surgiu na Terra. A vida surgiu porque nosso planeta possuía uma superfície rochosa, água em estado líquido e uma atmosfera espessa. Mas a vida floresceu graças a um outro ingrediente necessário: a presença de um campo magnético protetor. Um novo estudo sobre uma estrela similar ao Sol jovem chamada Kappa Ceti demonstrou que o campo magnético desempenhou um papel fundamental no sentido de tornar a terra jovem propícia à vida.

“Para ser habitável, um planeta precisa de calor, água em estado liquido, e necessita ser protegido das ações de um Sol jovem e violento”, diz o principal autor do artigo o Dr. Jose-Dias Do Nascimento, pesquisador no Centro Smithsonian de Astrofísica da Universodade de Harvard (CfA), Boston, USA e professor da Universidade Federal Rio Gtande do Norte (UFRN), Brasil.

O resultado dos Astrônomos Brasileiros da UFRN, UFRJ, Harvard e outras universidades foram publicados no ApJ Letters esta semana e com ressonância e destaque nas principais paginas de Ciência dos principais jornais do Brasil e do Mundo.

Press Release da Harvard University: https://www.cfa.harvard.edu/news/2016-06

https://smithsonianscience.si.edu/2016/03/young-sun-like-star-shows-magnetic-field-critical-life-early-earth/

https://www.washingtonpost.com/news/speaking-of-science/wp/2016/03/17/how-this-stars-weather-could-help-us-find-alien-life/

https://revistapesquisa.fapesp.br/2016/03/16/campo-magnetico-primitivo-teria-permitido-vida-na-terra/



3 de junho de 2015 ADM0

A Sociedade Astronômica Brasileira tem a satisfação de informar que o prestigioso Brouwer Award de 2015 foi outorgado ao prof. Dr. Sylvio Ferraz Mello do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo. Esta premiação reflete o reconhecimento das importantes contribuições do prof. Ferraz Mello à Astronomia Dinâmica, em particular, no entendimento do papel das ressonâncias e processos dissipativos na evolução de sistemas planetários. A outorga também enfatiza sua contribuição na formação de cientistas e no desenvolvimento dessa área na América Latina. Congratulamos o prof. Sylvio Ferraz Mello por este triunfo para a ciência no país.


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22 de maio de 2015 ADM0

Foi aprovado no Senado o texto da comissão que estabelece a adesão brasileira ao ESO.

Informações sobre o processo podem ser obtidas no site do senado. Abaixo, um resumo da tramitação.

PDS – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO (SF), Nº 37 de 2015:

Autor(a): COMISSÃO – Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

Ementa: Aprova o texto da Convenção que Estabelece a Organização Europeia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Austral, cuja adesão brasileira foi assinada em Brasília, em 29 de
dezembro de 2010, e os demais atos internacionais a ela anexados, que especifica.

Natureza: Atos/tratados/acordos internacionais

Data de apresentação: 25/03/2015

Situação atual: Local: 21/05/2015 – Secretaria de Arquivo

Situação: 19/05/2015 – TRANSFORMADA EM NORMA JURÍDICA

Ação: (SF) MESA.
PROMULGADO. DECRETO LEGISLATIVO 000099 DE 2015.
DOU- 19/05/2015 PÁG. 00001.
Promulgado em 18/05/2015.

Outros números: Origem no Legislativo: CD PDC 01287 / 2013
CD MSG 00040 / 2013

Norma jurídica gerada: DLG-000099 de 2015

Indexação da matéria: Indexação: APROVAÇÃO, TEXTO, ACORDO INTERNACIONAL, CONVENÇÃO INTERNACIONAL, ASSUNTO, BRASIL, PAIS ESTRANGEIRO, ORGANISMO INTERNACIONAL, EUROPA, PESQUISA, ASTRONOMIA.


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13 de março de 2015 ADM0

A profa. Dra. Thaisa Storchi Bergmann do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul recebe no dia 18/03 em Paris o conceituado Prêmio Internacional L´oréal-UNESCO para Mulheres na Ciência 2015, pela sua importante contribuição ao conhecimento na área de Núcleos Ativos de Galáxias e Buracos Negros. A Sociedade Astronômica Brasileira parabeniza a profa. Thaisa Bergmann por essa conquista para a ciência no país.

Mais detalhes em:
https://www.loreal.com.br/noticias/duas-cientistas-brasileiras-recebem-premio-internacional-loreal-unesco-para-mulheres-na-ciencia.aspx


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17 de agosto de 2014 ADM0

O Brasil conquistou, pela primeira vez, uma medalha de prata na 8ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), realizada de 1º a 10 de agosto, na cidade de Suceava, na Romênia. A delegação brasileira trouxe ainda duas medalhas de bronze e três menções honrosas.

O segundo lugar foi conquistado na competição em equipe, que combina provas teóricas com observação e análise de dados. Neste ano, os estudantes tiveram que resolver um problema de dinâmica orbital. As competições individuais, que renderam as medalhas de bronze e menções honrosas, têm provas práticas e teóricas de Astronomia e Astrofísica.

Para garantir a prata, o grupo teve de calcular, em 90 minutos, a trajetória de dois mísseis que deveriam atingir um asteroide em rota de colisão com a Terra e “salvar” o planeta. Os participantes só puderam utilizar réguas, massa de modelar e barbante na resolução da questão.

Os líderes da equipe foram os astrônomos Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A medalha de ouro da prova por equipe ficou com o Canadá; a de bronze, com a Lituânia.

Nas provas individuais, os estudantes que conquistaram medalhas de bronze foram Allan dos Santos Costa, de Bauru (SP), e Daniel Mitsutani, da capital paulista. Daniel Charles Heringer Gomes, de Mogi das Cruzes (SP), Felipe Vieira Coimbra, de Teresina (PI), e Pedro Guimarães Martins, de Belo Horizonte (MG), ficaram com a menção honrosa.

A edição deste ano reuniu 208 estudantes de 39 países. Os participantes da delegação brasileira tiveram excelente pontuação na prova nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), passando por outros testes até a seleção final.

Mais informações em www.ioaa2014.ro.

Agência FAPESP (15/08/2014) https://agencia.fapesp.br/19614


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6 de agosto de 2014 ADM0

Seis brasileiros que vivem nos Estados Unidos e atuam em diferentes áreas do conhecimento tiveram seus talentos reconhecidos pelo governo brasileiro durante a entrega do 1º Prêmio Diáspora Brasil. O evento, realizado na manhã de quarta-feira, 28 de maio de 2014, no Palácio Itamaraty, em Brasília, reuniu ministros de Estado e outras autoridades que entregaram troféus e diplomas aos vencedores. O prêmio simboliza o reconhecimento aos cidadãos brasileiros que vivem fora do país e tenham destaque nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo, que contribuem para a construção de uma imagem positiva do Brasil no exterior e para o avanço da competitividade brasileira. “Os desafios que enfrentamos hoje são baseados na economia do conhecimento. Por isso, é importante que esses cérebros brasileiros que vivem no exterior estejam também a serviço do Brasil”, declarou o ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges Lemos.

O ministro das Relações Exteriores fez questão de ressaltar aos vencedores do 1º Prêmio Diáspora Brasil que o reconhecimento é uma manifestação do governo e do Estado brasileiro. “Queremos sempre trabalhar ao lado de vocês, reconhecer suas justas e valiosas contribuições para o desenvolvimento econômico, tecnológico e social do país. O que os senhores fizeram e tem feito pelo país aqui e lá fora nos enche de orgulho e augura um futuro promissor para o Brasil”, previu.

Premiados – Categoria “Profissionais do Ano”

Na área de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) os finalistas foram: Bernardo Scheinkman, Celso Correa Batalha, Vanessa Noronha Tölle, Vitor Fernando Pamplona e Duília Fernandes de Mello. “Quero agradecer ao Brasil pelo investimento feito na minha educação. Estudei em universidades públicas, fui bolsista da Capes”, reconheceu a vencedora Duília Fernandes de Mello que trabalha com pesquisas na cidade de Maryland nos EUA.

Duília já foi mentora de mais de 40 alunos de todas as regiões do Brasil no Ciência Sem Fronteiras. “Eles são muito entusiasmados, sempre com um sorriso. Espero que este prêmio inspire novas crianças a serem cientistas. Tenho certeza que todos eles irão contribuir para melhorar, transformar e globalizar a sociedade brasileira”.

A profissional do ano em TIC revelou que o lema dela é mudar o Brasil estudante por estudante. “Vou continuar fazendo isso mesmo de longe. Dedico este prêmio a todos os estudantes universitários brasileiros espero que eles continuem batalhando, pois é recompensador trabalhar no que gostamos de fazer”, declarou.

Veja a reportagem na íntegra em:

https://www.pedbrasil.org.br/ped/noticia/483/talento-brasileiro-no-exterior-e-destaque-do-1º-premio-diaspora-brasil

Outras reportagens:

https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/astrofisica-brasileira-ganha-premio-reabre-discussao-sobre-mulheres-na-ciencia-12836194

https://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2014/06/brasileira-das-estrelas


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28 de julho de 2014 ADM0

Um grupo internacional de pesquisadores acaba de concluir um mapeamento detalhado da distribuição da misteriosa matéria escura pelo Universo. Ninguém sabe exatamente do que ela é feita, o que se torna ainda mais constrangedor diante do fato de que a matéria escura responde por 80% de toda a matéria do Cosmos.

Os novos resultados parecem apoiar o modelo mais popular entre os cientistas, segundo o qual a matéria escura é composta por partículas que se movem a velocidades muito inferiores às da luz e que, apesar de ter massa, interagem muito fracamente com a matéria convencional. Contudo, o estudo ainda está longe de ser capaz de discriminar de forma definitiva entre os diversos modelos cosmológicos possíveis.

“Ainda há muitas alternativas que se encaixam”, disse à Folha Martín Makler, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) que participou do trabalho, publicado no periódico “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”.

O MAPA DO INVISÍVEL

Não é trivial realizar um mapeamento de uma forma de matéria que não emite luz e, portanto, é invisível. Os cientistas precisam recorrer ao único efeito detectável produzido pela matéria escura: a gravidade que ele exerce sobre os objetos visíveis. Em particular, o grupo, que tem pesquisadores da Suíça, da França, do Canadá, da Alemanha e do Brasil, explorou um fenômeno que foi primeiro previsto pela teoria da relatividade geral, de Albert Einstein: as lentes gravitacionais.

É a ideia de que um corpo celeste mais próximo que esteja entre nós e outro objeto mais distante faz com que os raios de luz do objeto afastado se curvem suavemente, do mesmo jeito que a refração de uma lente convencional faz. Como a matéria escura representa muito mais massa do que a convencional, seu efeito nas lentes gravitacionais é pronunciado. Ao detectar as distorções nos caminhos da luz, é possível estimar a quantidade de matéria escura no espaço que separa o objeto mais distante de nós. O resultado do esforço, feito com o Telescópio Canadá-França-Havaí, é um mapa bidimensional sem profundidade, portanto da distribuição da matéria escura, que cobre uma faixa do céu com 170 graus quadrados de área.

RESOLUÇÃO

Uma das novidades importantes do novo estudo é que os pesquisadores incluíram no mapa as concentrações não muito grandes de matéria escura _os chamados picos baixos. “Com isso ganhamos muito mais ‘objetos’ e, portanto, precisão na medida”, destaca Makler. O resultado também traz consigo novos mistérios. Os pesquisadores encontraram por exemplo alguns picos que não correspondem a grupos e aglomerados de galáxias. Ou seja, os “objetos” que teriam curvado os raios de luz seriam 100% escuros, sem matéria convencional.

É um achado intrigante, de forma que os cientistas agora estão concentrados em confirmar que esses picos são reais. “Se não há galáxias ou aglomerados associados, isso teria fortes implicações para a cosmologia, no nosso conhecimento sobre a formação de estruturas no Universo”, afirma o pesquisador. Importante lembrar que o estudo também ajuda a desvendar a outra metade do mistério da cosmologia moderna: a energia escura. Trata-se de uma força que está acelerando a expansão do Universo, agindo contrariamente à gravidade, e que ninguém, no momento, sabe exatamente o que é.

https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/07/1492049-grupo-faz-mapeamento-detalhado-da-materia-escura-no-universo.shtml