V SNEA – Atas

V Simpósio Nacional de Educação em Astronomia –V SNEA 2018 – Londrina, PR

A EXPERIÊNCIA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM ASTRONOMIA NO PLANETÁRIO DA UFG (2015 – 2017)

Paulo Henrique Azevedo Sobreira¹, Manoel Alves Rodrigues Junior²
¹Universidade Federal de Goiás/Instituto de Estudos Socioambientais/Planetário da UFG sobreiracosmografia@yahoo.com.br
²Universidade Federal de Goiás/Instituto de Estudos Socioambientais/Planetário da UFG manoeljunior77@yahoo.com.br

Resumo: O curso de Especialização em Educação em Astronomia do Planetário da UFG foi a primeira experiência brasileira de um curso de pós-graduação integralmente realizado por planetaristas. Outros cursos similares de especialização, porém em Ensino de Astronomia aconteceram a partir de 2003 na UFOP, Ouro Preto – MG, em 2004 no Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos dos Goytacazes – RJ, entre 2009 e 2010 na EACH-USP, e em 2010 iniciou o curso à distância na UNICSUL – Universidade Cruzeiro do Sul, os dois últimos em São Paulo. Em Goiânia – GO, o curso ocorreu entre 2015 e 2017 em 24 meses, com 360 horas presenciais e 20 vagas para professores da Educação Básica de todas as áreas do conhecimento. O curso foi gratuito com aulas quinzenais teóricas e práticas nas noites de sextas-feiras e aos sábados em período integral. As disciplinas de 60 horas cada, oferecidas foram: Astronomia I e II, Metodologia da Pesquisa em Educação, Educação em Astronomia, Astronomia na Educação Básica e Seminário Integrado. Houve 4 desistências, 3 reprovações e 13 defesas públicas aprovadas de monografias com bancas formadas por mestres e doutores da UFG e de outras universidades. As monografias estão disponíveis em formato digital no site do Planetário da UFG. Dentre os concluintes, 6 deles ingressaram em cursos de mestrado em universidades de Goiás. As ponderações docentes e discentes, após cada disciplina e em uma reunião ao final do curso, estabeleceu mudanças para a próxima turma: o fim da gratuidade, por exigência da UFG; disciplinas de 30 horas, para haver mais rotatividade docente, mais avaliações e melhor aproveitamento das práticas; apenas 10 vagas, para que cada docente oriente até três estudantes; aulas semanais, diurnas e, eventualmente noturnas, entre segundas e sextas-feiras, pois as aulas quinzenais foram dispersas, e as aulas aos sábados em período integral eram cansativas.

Palavras-chave: Astronomia; Educação em Astronomia; Pós-graduação; Especialização; Planetário.

Trabalho Completo