Resumo: O ensino de Astronomia nos anos iniciais do Ensino Fundamental é um grande desafio. Os professores desta etapa do ensino são polivalentes e em sua formação inicial é impossível que se apropriem de todos os conteúdos a serem trabalhados nas diversas áreas do conhecimento com a profundidade adequada. É natural que busquem referências sobre o tema em livros didáticos, que por sua vez tratam superficialmente o tema e apresentam, muitas vezes, conceitos ultrapassados. Diversas ações promovidas por pesquisadores e instituições ligadas à área procuram oferecer formação complementar aos professores para o ensino de Astronomia. Este artigo retrata parte de uma pesquisa mais ampla, que busca identificar em que medida a participação de alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental de escolas públicas do município de São Bernardo do Campo pôde promover a inserção ou mudanças no ensino de Astronomia nestas escolas. Por meio de questionário estruturado e análise documental, será possível identificar mudanças nos projetos político-pedagógicos e planos de trabalho dos docentes destas escolas. Inicialmente, apresenta um breve panorama do ensino de Astronomia nos anos iniciais do Ensino Fundamental e, em seguida, da própria Olimpíada Brasileira de Astronomia, destacando sua origem, objetivos e resultados aferidos por sua equipe de organização. Em seguida, delineia um quadro sobre a rede municipal de escolas de São Bernardo do Campo e aponta os primeiros dados coletados. Palavras-chave: Ensino de Astronomia; Olimpíada Brasileira de Astronomia; projeto político-pedagógico; rede pública de São Bernardo do Campo
V SNEA – Atas
V Simpósio Nacional de Educação em Astronomia –V SNEA 2018 – Londrina, PR
A OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA E SUA INFLUÊNCIA NO ENSINO DE ASTRONOMIA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Lilian Santos Leite Menezes¹, Evonir Albrecht²
¹ Universidade Federal do ABC, mestranda do Programa de pós-graduação em Ensino e História das Ciências e Matemática, lilian.menezes@ufabc.edu.br
² Universidade Federal do ABC, Centro de Matemática, Computação e Cognição, evonir.albrecht@ufabc.edu.br