III SNEA – Atas – Comunicações em painéis

PROJETO ERATÓSTENES BRASIL 2010 A 2013 (TCP77)

Autores:

Rodolfo Langhi (Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Departamento de Física, UNESP, campus Bauru, rlanghi@fc.unesp.br.), Janer Vilaça (Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, Fundação PTI/BR, Foz do Iguaçu)

Palavras-Chave:

Educação em Astronomia; autonomia docente; formação de professores; experimento didático.

O projeto Eratóstenes Brasil tem por objetivo desenvolver e aplicar ações de formação continuada de professores em relação à construção de sua autonomia (CONTRERAS, 2002) para o ensino de tópicos de astronomia fundamental. A Argentina coordena o projeto internacionalmente, tendo o Brasil como participante desde 2010 com o tema “Projeto Eratóstenes Brasil” na homepage https://sites.google.com/site/projetoerato. A participação consiste em pares de escolas medirem simultaneamente a sombra de uma haste vertical e comunicarem seus resultados, calculando um valor comum do raio terrestre. Atuando desde 2010 no Brasil, com a inscrição de centenas de escolas, o projeto visa realizar ações extensionistas através da participação de escolas brasileiras com seus alunos, professores e comunidade local, com atividades experimentais sem roteiro pré-definido (ARAUJO e ABIB, 2003). Entrevistas via skype atuam como ricas fontes de dados para o tripé pesquisa, extensão e ensino. A prática profissional dos professores participantes sofreu alterações sistematizadas e modificações segundo a realidade à qual cada escola estava inserida, voltando-se para uma formação em serviço sob o modelo formativo ativista (LANGHI e NARDI, 2012). O projeto discute sobre o tema Educação em Astronomia, atualmente rarefeito em nosso país. Acredita-se que ações como estas, além de serem estimulantes e motivacionais para o público em geral e para as escolas participantes, podem fornecer subsídios para a pesquisa acadêmica na área de divulgação científica e formação docente.