Autores: Daiany Dynia da Silva(IFRJ/ Campus Volta Redonda), Marco Aurélio do Espírito Santo(IFRJ/ Campus Volta Redonda), Jonatas Rodrigues Silva(IFRJ/ Campus Volta Redonda) Palavras-Chave: Ensino de astronomia; Educação não formal; Museus de Ciências. A educação não formal é aquela que se aprende no cotidiano, pela experiência e em espaços fora da escola, em locais informais onde há processos de interação e intencionalidade na ação, na participação na aprendizagem e troca de saberes. Esses espaços se diferenciam da escola por apresentarem, alguns de forma lúdica e interativa, conceitos científicos e dependendo do espaço favorece ao aluno o contato direto com materiais, instrumentos e observações que poderiam não estar disponíveis em sala de aula estimulando a aprendizagem de maneira diferenciada. O aluno participa de forma descontraída, sem cobranças e por ser ambiente que apresenta novidades a curiosidade é constante. As possíveis perguntas que surgem dessa curiosidade são espontâneas e as respostas dadas pelos monitores ou professores podem agregar outros conhecimentos àqueles já adquiridos pelos discentes. Motivado por esses fatos este trabalho apresentará os resultados preliminares de uma pesquisa de campo realizada em um projeto de iniciação científica PIBIC/CNPq realizada no IFRJ campus Volta Redonda com o objetivo de estudar os espaços de educação informal em Astronomia dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, suas características e o processo ensino aprendizagem realizados neles. Assim foram pesquisados no site do CNPq e visitados os oito principais espaços destes estados e coletados dados sobre as exposições disponíveis, o grau de interatividade do espaço, a possibilidade de observação do céu, o tipo e a qualidade dos serviços de monitoria quando oferecido. Uma análise preliminar mostra que: Os espaços ficam estabelecidos nas regiões metropolitanas o que leva a carência destes espaços no interior dos estados, alguns espaços oferecem observação do céu com telescópios e outros apenas sessões de planetário, parte destes apresentam exposições interativas permanentes mediadas por monitores, os espaços apresentam sítios na web onde estão disponíveis informações sobre os serviços oferecidos. Espera-se contribuir com o ensino de Astronomia através da divulgação e análise das características destes espaços que apresentam uma importante contribuição ao ensino uma vez que, esta ciência não é oferecida nos currículos regulares de escolas públicas e particulares do Brasil o que leva uma grande parte da população ter estes espaços como pontos de primeiro e às vezes único contato com ela.
III SNEA – Atas – Comunicações em painéis
A Educação em Astronomia em Espaços Não Formais de Educação (TCP21)