Formação em Astronomia

Atualmente no Brasil existem alguns poucos cursos de graduação em Astronomia. O primeiro curso de Astronomia foi criado em 1958 na UFRJ, no Observatório do Valongo. Passou-se mais de meio século para a criação do segundo curso de graduação em Astronomia pelo Instituto Astronômico e Geofísico (IAG) da USP em 2009. Algumas outras instituições oferecem cursos de Física com ênfase em Astronomia.

Um astrônomo pode atuar em:

Academia:

Basicamente o mercado de trabalho do astrônomo está voltado para a área acadêmica. Entrentanto para se tornar um professor universitário ou pesquisador, ainda é necessário fazer uma pós-graduação em Astronomia ou Astrofísica. O mestrado e doutorado, ou doutorado direto, leva pelo menos mais 6 anos de estudo. Existem várias instituições brasileiras que oferecem cursos de pós-graduação em Astronomia.

O professor universitário se dedica tanto ao ensino de graduação, pós-graduação como também à pesquisa. Enquanto que o pesquisador de centros de pesquisa como o INPE, Observatório Nacional, entre outros, além da pesquisa pode também atuar na pós-graduação.

Não é necessário ter concluído um bacharelado em Astronomia para fazer pós-graduação nesta área. Os estudantes de pós-graduação em Astronomia, muitas vezes, são oriundos dos cursos de Física, Matemática, Engenharia, ou Computação entre outros.

Divulgação:

Os astrônomos também podem trabalhar com a divulgação de Astronomia em Planetários, Museus de Ciências e outras instituições de ensino de ciências para professores de escolas, além de jornalismo científico. Para tanto, não é necessário ter uma pós-graduação.

Empresas:

Dada a formação do profissional, no caso deste trabalhar com instrumentação, projetando e construindo novos detectores, sensores e telescópios, é possível que o astrônomo seja absorvido em empresas de alta tecnologia e com sistemas de automação e controle, entre outras.

Os profissionais também podem ser absorvidos por empresas da área de informática para trabalhar com tratamento e análise de imagens, bancos de dados, etc.